Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – Ao reconstruir a história evolutiva das amebas, pesquisadores brasileiros demonstraram que a Terra no fim do Pré-Cambriano – há, pelo menos, 750 milhões de anos – era muito mais diversa do que sugeria a teoria clássica. O estudo, apoiado pela FAPESP, revelou oito linhagens de ancestrais das teca-amebas, grupo cujos indivíduos são parcialmente cobertos por uma carapaça.
As teca-amebas representam o maior grupo do clado (conjunto de organismos originados de um ancestral comum) Amoebozoa, uma grande linhagem de organismos que se locomovem por tentáculos chamados pseudópodes.
A descoberta de maior diversidade de espécies de amebas tem impacto também nas interpretações sobre a evolução da atmosfera terrestre e das mudanças climáticas.