Elton Alisson, de São Carlos | Agência FAPESP – As pessoas com doença celíaca enfrentam o desafio de assegurar que suas dietas sejam totalmente isentas de glúten, proteína presente em cereais como trigo, centeio, cevada e malte. Isso porque, além de o nutriente integrar várias matrizes de alimentos, em diferentes formas e proporções, mesmo os produtos declarados livres de glúten podem apresentar contaminação cruzada e provocar reações no organismo.
Um biossensor óptico em escala nanométrica (da bilionésima parte do metro), desenvolvido por pesquisadores do Instituto Catalão de Nanociência e Nanotecnologia (ICN2), da Universidade Autônoma de Barcelona, na Espanha, pode ajudar os celíacos a evitar consumir glúten inadvertidamente.
O dispositivo é capaz de detectar em uma amostra de urina a presença de um dos principais peptídeos do glúten após o consumo de um alimento contendo a proteína mesmo em quantidades irrisórias, de forma simples e altamente sensível.