CoronaVac poderia ser adaptada à variante ômicron em três meses, diz cientista

9 de dezembro de 2021

Elton Alisson | Agência FAPESP – Uma nova versão da vacina CoronaVac efetiva contra a variante ômicron do SARS-CoV-2 pode estar disponível em até três meses.

O anúncio foi feito na terça-feira (07/12) por Yaling Hu, coordenadora dos estudos sobre a vacina na China, durante a abertura de um seminário internacional promovido pelo Instituto Butantan que acontece até hoje (09/12) de forma virtual. A instituição produz o imunizante no Brasil em parceira com a indústria farmacêutica chinesa Sinovac Biotech.

“O desenvolvimento [de uma versão] da vacina contra a cepa ômicron poderá ser concluído em três meses”, afirmou Hu.

De acordo com a pesquisadora, inicialmente serão feitos testes in vitro de anticorpos neutralizantes contra a nova cepa induzidos pela vacina, que devem ser concluídos em até duas semanas.

“Temos capacidade de fazer 2 mil ensaios por dia para detecção de anticorpos neutralizantes contra múltiplos vírus”, afirmou Hu.

Se os testes forem bem-sucedidos, uma fórmula da vacina efetiva contra a ômicron será avaliada em testes clínicos com pacientes de diferentes faixas etárias, cronogramas de imunização e intervalos de tempo de aplicação de dose de reforço.

“A capacidade de fornecimento da vacina contra a ômicron pode ser de cerca de 1 a 1,5 bilhão de doses por ano”, disse Hu.

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